segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Feito de pele de animais e usado até hoje. ODRE

(Jr 13:12-14)
A bíblia é a palavra de DEUS e que desceu do céu. Além de ser o livro mais lido do mundo, poderá encontrar, aventura, terror, poesia,amor e relatos históricos interessantes. O primeiro milagre público de Jesus, foi transformar água em vinho, durante a realização de uma festa. 
O odre é feito de pele de animais e comporta líquidos de todos os ti pos. Quando Jeremias contou essa parábola, ela não foi compreendida pelos ouvintes. O significado é que, assim como o vinho embriaga, a ira e os juízos de Deus entregariam o seu povo desobediente a um estado de perturbação irremediável, fazendo-o apressar-se em direção à própria ruína.”… bêbados, mas não de vinho” (Is 29:9) —uma impotência e uma confusão, como as da embriaguez, atingiriam o povo (25:15; 49:12; v. Is 51:17,22; 63:6).
O profeta recebeu ordens de pro clamar a “todos os habitantes desta terra” a sua enigmática mensagem, a qual, em parte por assombro, em parte por zombaria, eles haveriam de rejeitar: “Não sabemos disso? Por que precisamos ouvir dos lábios de um profeta?”. Independentemente da posição ocupada, todos seriam despedaçados como se quebra um vaso, porque não se lamentaram nem se humilharam por causa do seu pecado (SI 2:9; Ap 2:27). O reino de cadente estava à beira da ruína, e todos os laços que uniam a socieda de seriam quebrados. O orgulho na cional de Judá estava arruinado com o cerco do seu próprio pecado (Jr 13:9), como o cinto podre e o odre despedaçado vividamente retratam. A humilhação sofrida deveria ter resultado na adoração do Senhor Deus, mas não confessaram a sua culpa. Quão triste ficou Jeremias quando viu o rebanho do Senhor le vado ao cativeiro!
Duas figuras de linguagem ex pressivas são usadas em referência ao terrível exílio de um povo deso-bediente e degenerado.
1. O etíope e o leopardo. Os hábi tos podem-se tornar tão naturais que parecem fazer parte de nós. O persistente pecado de Judá estava por demais enraizado para que pu desse haver uma reforma espontâ nea. Assim como o etíope não podia mudar a cor escura de sua pele, nem o leopardo erradicar suas manchas, também era impossível aos degene rados judeus abandonar seus hábi tos pecaminosos inveterados. Esta vam tão presos aos seus maus ca minhos, que nada restava, senão o mais extremo castigo, o qual expe rimentaram quando foram levados para o exílio.
2.  … o restolho que passa arreba tado pelo vento. Por restolho deve mos entender “as canas de milho deixadas no campo pelo ceifeiro”. Esse restolho quebrado estava sujeito a ser carregado pelo primeiro ven-daval (Is 40:24; 41:2). Os ventos do deserto varrem tudo e não há obstá culos que os detenham. A solene apli cação desse símile é que o castigo corresponde à perversidade do povo. “Como seus pecados foram cometi dos nos lugares mais públicos, Deus declarou que os exporia ao franco desprezo das outras nações” (Lm 1:8). Talvez a irremediabilidade da condenação seja abrandada pela per gunta: “Ficarás limpo? Quando?”. Embora Jeremias aparecesse para negar a possibilidade de que tão lon go endurecimento no pecado fosse purificado tão depressa, havia, con tudo, a esperança de que o leopardo pudesse mudar as suas manchas. “Nada há que te seja demasiado di fícil” (Jr 32:17; Lc 18:27; Jo 1:7).

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