sexta-feira, 20 de maio de 2011

A Aracruz Celulose e lideranças indígenas guaranis e tupiniquins firmaram um acordo


A questão indígena e a Aracruz

A Aracruz Celulose e lideranças indígenas guaranis e tupiniquins firmaram um acordo, em dezembro de 2007, para pôr fim a um conflito de terras no Espírito Santo que se arrastava há quase 30 anos. O acordo – denominado Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) – foi intermediado pelo Ministério da Justiça, Fundação Nacional do Índio (Funai) e Procuradoria Geral da República e visou definir as obrigações de cada parte no processo de transferência de 11 mil hectares da Aracruz às comunidades indígenas sobre o assunto.
O entendimento foi conseqüência das portarias declaratórias nº. 1.463 e nº. 1.464, assinadas pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, no dia 27 de agosto, que ampliaram para 18.027 hectares as reservas indígenas no Espírito Santo, quase totalmente em terras da companhia. Desse total, 14.227 hectares referem-se à Terra Indígena Tupiniquim e 3.800 hectares à Terra Indígena Comboios.
As portarias foram resultado de estudos realizados pela Funai a partir de grupo de trabalho instituído em 2005, criado com o intuito de delimitar as terras de ocupação tradicional indígena na região do município de Aracruz (ES). O estudo recomendou a ampliação das terras indígenas para 18.027 hectares, dos quais 7.061 hectares já se encontravam na posse e usufruto permanente das comunidades.
Na ocasião, a Aracruz apresentou uma contestação ao parecer da Funai com documentação composta de um conjunto de 13 volumes e 15 mil páginas – entre mapas históricos, documentos cartorários, fotografias antigas e de satélites, registros históricos e estudos da própria Fundação – apontando o que a empresa entende como inconsistências do laudo. A contestação da companhia foi, contudo, desconsiderada pelo Ministério.
Após a edição das portarias, a Aracruz Celulose – mesmo possuindo o direito de contestar judicialmente as conclusões do grupo de trabalho da Funai – optou por abrir mão da disputa pelas terras que entendia serem legalmente de sua propriedade, a fim de buscar uma solução estável e definitiva para a questão.
Um dos objetivos buscados pela empresa foi a segurança jurídica, de modo a evitar uma nova ampliação das áreas indígenas, criadas em 1983 e já ampliadas em 1998.
Evolução da questão das áreas indígenas no ES
Em 1981, a Aracruz, atendendo a uma solicitação do governo federal, doou uma área de 1.696 hectares para a formação da primeira Reserva Indígena do Espírito Santo. Na escritura de doação, a Funai declarava que as terras pertencentes à Aracruz não eram terras dominiais indígenas. De fato, desde a década de 1960 a Aracruz iniciara a aquisição de terras no Espírito Santo, por meio de escrituras públicas devidamente registradas.
Em 1983, decretos presidenciais homologaram as reservas com uma área total de 4.492 hectares.
Dez anos depois, em 1993, as comunidades indígenas requereram à Funai a ampliação das áreas. Em função disso, a Funai criou um grupo de trabalho que, em outubro de 1995, apresentou um relatório com a proposta de unificação das reservas indígenas, o que demandaria um acréscimo de 14,2 mil hectares. Esse relatório, no entender da Aracruz, apresentou diversas vulnerabilidades.
Com base no mesmo entendimento, em agosto de 1997 o então ministro da Justiça, Íris Rezende, não aceitou o laudo em sua integralidade, e dentro da sua competência, deferiu uma ampliação de 2,6 mil ha (portarias do ministro da Justiça nº.s 193, 194 e 195).
Seguiu-se uma invasão de terras da Aracruz pelos índios, encerrada em abril de 1998, quando foram assinados acordos pelos quais as comunidades indígenas se comprometeram a acatar a decisão do ministro e a Aracruz, de sua parte, a repassar aos índios recursos a serem aplicados em projetos para o desenvolvimento social e econômico das comunidades. Posteriormente, a Aracruz assinou com os índios um acordo comercial para a compra de madeira de eucalipto, dentro do Programa Produtor Florestal mantido pela companhia.
O MAPA prova que os Índios já estavam nas terras, mas uma manobra Legal ou quase legal, resolveu a questão.

ARACRUZ DEVOLVA AS TERRAS ÍNDIGENAS


ENERGIA DO MAL


Esta é a Julieta ela não é uma borboleta.


yanomani faz parte da nossa história


ÍNDIO OU SER HUMANO ?


O uso de produtos químicos

O uso de produtos químicos para acelerar o cultivo fez com 46 hectares de plantações de melancias no leste da Chinaliteralmente explodissem, um caso que é investigado pelas autoridades após outros escândalos de segurança alimentar no país.Os casos foram registrados nos últimos dias em povoados do município de Danyang, onde as plantações do fruto ficaram arruinadas devido ao uso de forchlorfenuron (um acelerador de crescimento) e cálcio, relatou a agência oficial "Xinhua".O agrônomo e pesquisador da Embrapa Transferência de Tecnologia em Campinas Nozomu Makishima, diz que a prática de utilizar o “anabolizante” é não é comum. “Esses produtos são recentes e as empresas, muitas vezes, disponibilizam para testes em fazendas, mas se não for feita uma pesquisa mostrando qual é a dose de aplicação o fenômeno pode ocorrer”, afirma.

Segundo o pesquisador, os produtos aceleram o crescimento sem que a célula da planta acompanhe a velocidade do desenvolvimento. Quando o aumento é normal, a melancia multiplica a célula na medida em que recebe água e nutrientes e o rompimento não acontece. Nas plantas aquosas o volume de água ultrapassa 90% e com o acelerador de crescimento a fruta vai absorver ainda mais líquido e por isso ela não suporta e explode.
Na China, em alguns dos cultivos dois terços das melancias explodiram, muitas delas um dia depois de os agricultores utilizarem os produtos químicos, segundo contou Liu Mingsuo, um dos agricultores. 
Condições 
O curioso fenômeno pode ter sido causado pela inexperiência de muitos dos agricultores, já que em alguns povoados da região, como Dalu, o número de cultivadores de melancias duplicou este ano, após o êxito das colheitas em 2010. Especialistas assinalaram que muitos injetaram o acelerador de crescimento tarde demais, embora tenham acrescentado que a seca na bacia do Yang Tsé pode ter contribuído para as explosões.
Zhang Bin/EFE
Na China, em alguns dos cultivos dois terços das melancias explodiram, muitas delas um dia depois de os agricultores utilizarem os produtos químicos, segundo contou Liu Mingsuo, um dos agricultores
A seca pode sim ter influenciado o fenômeno, segundo o agrônomo Makishima. “Quando consumimos água após um longo período sem tomar o líquido, o corpo responde negativamente. O mesmo acontece com as plantas. No caso das melancias, elas podem ter sofrido com a seca e, a seguir, receberam uma aplicação de um produto como o “anabolizante”, não suportando o excesso de líquido.Especialistas chineses também indicaram que não é tão estranho que as melancias tenham explodido, assegurando ser normal que em alguns casos cerca de 10% dos cultivos se percam por este motivo, embora nesta ocasião o número de casos pareça ser muito maior.Alguns produtores chineses, porém, afirmam que não usaram esses aditivos químicos e que, ainda assim, suas melancias também explodiram.O pesquisador da Embrapa explica que é possível que o fenômeno aconteça em condições naturais. Se chover muito ou a plantação for irrigada demais, o fruto absorve a água disponível e acaba partindo. O prejuízo é inevitável, principalmente se o fruto está no início da maturação.O caso das melancias explosivas na China acontece em meio a uma onda de notícias sobre estranhas manipulações em alimentos para o consumo humano no país.