quarta-feira, 1 de junho de 2011

Governo libera os arquivos ufológicos secretos dos anos 90


 Lentamente, atendendo à reivindicação da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) e da sociedade, o Governo libera seus arquivos secretos. Mas ainda falta muito...

O Brasil se torna a primeira nação do mundo a reconhecer, através de sua imprensa oficial, a existência de registros de discos voadores em seu espaço aéreo — e ainda determina que sejam abertos à sociedade

Com intervenção e influência direta da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU), a Força Aérea Brasileira (FAB) acaba de consolidar oficialmente uma nova forma de se fazer Ufologia, confirmando o alto nível da prática desta disciplina no país e a atenção que a abertura para o assunto vem recebendo por parte dos brasileiros. É a Ufologia dedicada a dar conhecimento à sociedade e à ciência da realidade da presença alienígena na Terra, como sempre fizeram os membros desta publicação. Embora não tenha sido literalmente este o teor de um comunicado do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (Cecomsaer), é o que se pôde depreender do que foi publicado no Diário Oficial da União (DOU), de 10 de agosto de 2010, com o título Portaria 551/GC3, editada no dia anterior pelo comandante da Aeronáutica, o tenente-brigadeiro Juniti Saito [Veja box com a íntegra da medida].

Por meio da referida portaria, a FAB deu a conhecer oficialmente que os UFOs existem e que aquele órgão, a partir da data estipulada no documento, pelo menos teoricamente, encaminhará seus registros de avistamentos de tais objetos ao Arquivo Nacional, passando antes pelo crivo do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra) e pelo Centro de Documentação da Aeronáutica (CENDOC). Na prática, foi uma declaração que confirma a existência de tais registros, que os ufólogos brasileiros já sabem há tempos serem volumosos e estarem sendo mantidos pelos militares há décadas. Em tese, agora vai tudo para o Arquivo Nacional, o órgão que vem recebendo, desde 2008, os documentos ufológicos antes secretos e agora liberados.

Dizemos em tese porque, como todos sabemos, nem tudo que está sob guarda da Aeronáutica, e que já deveria ter sido enviado ao Arquivo Nacional, de fato o foi, a exemplo de horas de filmagens e centenas de fotos da Operação Prato. Além do mais, não podemos nos iludir muito, pois do material que venha a ser gerado, certamente casos extraordinários podem ser classificados com algum grau de sigilo [Eles são: reservado, confidencial, secreto e ultra secreto]. Quem nos confirma isso são os próprios ex-militares que, quando na ativa, já fizeram parte do processo de catalogação de informações sobre discos voadores no país.

Logo após a edição e publicação da portaria, assim como sua massiva divulgação na mídia, céticos e críticos do Fenômeno UFO perguntam como a FAB poderia chegar a esse nível de tratamento de uma coisa que, segundo eles, não pode ser provada? Incrivelmente, mesmo antes de buscarem respostas, tentaram de tudo para minimizar o fato, inclusive a manipulação de informações por parte de editores de programas televisivos de massa [Veja matéria nesta edição]. Até mesmo apresentadores de telejornais que cobriram o fato não deixaram de disfarçar sua descrença, ao vivo e em cores, do que se passa nos céus do país, transparecendo o velho sarcasmo que ronda o assunto entre alguns desses profissionais — e isso apesar de nossos próprios militares terem emitido tão corajosa medida.

Começa o reconhecimento dos UFOs

Mas, mesmo que os críticos ainda hoje insistam em não enxergar os fatos, seus ataques à realidade da presença alienígena na Terra começaram a ser anulados pelo menos um ano após o lançamento da campanha UFOs: Liberdade de Informação Já, que se deu no início de 2004, assim como as dúvidas da sociedade quanto à questão ufológica passaram a ser respondidas. Foi em 20 de maio de 2005, com a histórica visita dos ufólogos da CBU ao Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta), dentro da estrutura do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra), em Brasília, que o ar de nebulosidade em torno da temática começou a ser dissipado. Os militares brasileiros davam ali um passo à frente no reconhecimento do Fenômeno UFO, hoje ratificado com a Portaria 551/GC3 [Veja UFO 111, agora disponível na íntegra em www.ufo.com.br].

O ministro Nelson Jobim, da Defesa, cumpriu a determinação da Câmara dos Deputados e liberou os papéis
Durante aquela visita, membros da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) tiveram em mãos a tão desejada prova de que a existência dos UFOs era inquestionável até mesmo para nossos militares. E mais: com a conferência que puderam fazer, ainda que rapidamente, dos documentos da Operação Prato e da Noite Oficial dos UFOs no Brasil, casos célebres de nossa Ufologia, via-se delineada materialmente a hipótese extraterrestre como a mais provável para origem dos fenômenos registrados oficialmente em ambas as circunstâncias, respectivamente em 1977 e em 1986, e constantes em documentos já liberados.

Entretanto, se a inédita presença de ufólogos em centros militares de segurança máxima, com direito a acesso a documentos sigilosos que até então apenas se supunha existirem, não fosse suficiente — e realmente não era para os ufólogos e nem para os céticos, já que não foi possível levá-los ao público —, outra arrojada ação teve que ser colocada em prática como a segunda fase da campanha UFOs: Liberdade de Informação Já. Então, após nova reunião da CBU e assinatura de petições que deveriam ser entregues ao Governo, no Natal de 2007 protocolamos na Casa Civil da Presidência da República o documento que substanciaria esta segunda fase, o chamado Dossiê UFO Brasil. Desta forma, de maneira mais incisiva do que antes, acionamos todo o Poder Executivo para ter aqueles documentos vistoriados no Comdabra e outros tantos papéis arquivados em 60 anos de atividade ufológica militar secreta no país.

Resultados que agora brilham

E resultado de todo este esforço é o que vemos hoje. Até o fechamento desta edição, o Arquivo Nacional já dispunha de aproximadamente 3.000 páginas de documentos com informações ufológicas anteriormente secretas cobrindo metade do século XX, a maior parte fornecida pela Força Aérea Brasileira (FAB) ou por ufólogos civis, tudo à disposição do público. É o resultado direto da campanha UFOs: Liberdade de Informação Já, materializado na liberação de milhares de páginas produzidas ou que circularam nos meios oficiais sobre UFOs, que até então estavam apartadas da sociedade. O material está fisicamente arquivado em Brasília, naquele órgão, e também em formato digitalizado no Portal da Ufologia Brasileira [Endereço: www.ufo.com.br].


Para completar, como se fosse de propósito, na sexta-feira 13 de agosto, apenas alguns dias após a publicação da Portaria 551/GC3, o Arquivo Nacional também anunciava o final da digitalização de cerca de 800 páginas de novos documentos, novamente vindos do Centro de Documentação da Aeronáutica (CENDOC), agora referente aos anos de 1990 a 1999. Não houve tempo hábil, até o fechamento desta edição, para a conferência de todo o material contido no último lote, mas percebe-se claramente que a década de 90 veio tão ou mais rica que a de 80, com centenas de depoimentos de testemunhas minuciosamente interrogadas pela Aeronáutica, em formulário específico para este fim [Veja box]. Como já se publicou aqui, desde que foi estabelecido o processo de abertura ufológica no país, o Governo tem liberado seus segredos por década, iniciando com os documentos dos anos 50, em 2008. Assim, hoje, mais de meio século de investigação ufológica sigilosa de nossos militares já está contido no Arquivo Nacional.

Mas um detalhe fundamental e importante neste processo, que merece ser ressaltado, passou despercebido de muita gente que se interessa e acompanha de perto a abertura ufológica brasileira. Em termos gerais, o que foi determinado na recente portaria do comandante da Força Aérea já vem sendo cumprido parcialmente pelo órgão desde que os primeiros ofícios foram trocados entre a Casa Civil da Presidência da República e o Ministério da Defesa, em decorrência das solicitações do Dossiê UFO Brasil.

Assim que a Defesa foi interrogada pela Presidência da República sobre a existência ou não dos itens citados pelos ufólogos da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) em seus requerimentos, nos primeiros meses de 2008, os questionamentos foram repassados à Força Aérea que, por sua vez, já sabia do interesse dos pesquisadores, manifestos em maio de 2005, durante a histórica reunião. Não custa lembrar que durante a visita da CBU ao Cindacta, feita dois anos e meio antes do protocolo do Dossiê UFO Brasil, foi entregue o Manifesto da Ufologia Brasileira ao brigadeiro Telles Ribeiro, que recebeu os membros da entidade em nome do então comandante da Aeronáutica, Luiz Carlos da Silva Bueno. O Manifesto era a primeira fase da campanha e continha um pequeno resumo do atual Dossiê, citando e pedindo a abertura dos três casos mais importantes da Ufologia Brasileira: a Operação Prato, a Noite Oficial dos UFOs e o Caso Varginha. A escolha destes casos para deflagrem a campanha UFOs: Liberdade de Informação Já foi proposital: neles o envolvimento concreto de militares já havia sido comprovado.

O que significam as novas medidas

Assim, como havia por parte dos ufólogos a certeza da existência de boa parte dessa documentação na Aeronáutica, com a maioria dos papéis arquivados no Comdabra, tão logo foi dada esta confirmação pelo Ministério da Defesa à Casa Civil, em 2008, os arquivos começaram a ser enviados ao Centro de Documentação da Aeronáutica (CENDOC) para catalogação, organização em pastas e posterior envio ao Arquivo Nacional, seu destino final e onde ficariam à disposição da sociedade. Basicamente, são esses os trâmites que agora determina a novíssima Portaria 551/GC3, publicada no Diário Oficial da União em 10 de agosto, com a diferença de que ela inclui os procedimentos iniciais, quando do avistamento de UFOs por pilotos.


Os brigadeiros Juniti Saito, comandante da Aeronáutica [E], e José Carlos Pereira, que deu enorme apoio à campanha UFOs: Liberdade de Informação Já

Ou seja, sempre houve esse tipo de procedimento interno na Força Aérea Brasileira (FAB), desde que tais objetos começaram a ser registrados em nosso espaço aéreo. Inclusive, dois atos referentes às ações da mesma natureza estão citados e revogados na própria portaria, a Nota Confidencial C-002/MIN/ADM, de 13 de abril de 1978, e o Aviso Secreto S-001/MIN, de 28 de fevereiro de 1989 — este último também constante dos papéis enviados ao Arquivo Nacional. No passado, tais regulamentos militares sempre foram classificados numa das categorias de sigilo disponíveis — reservado, confidencial, secreto e ultra secreto — e nunca eram publicados no Diário Oficial da União. A gradual mudança de postura significa que o comando da Força Aérea está sendo sensível à solicitação mais preciosa para os membros da CBU, que é a transparência nos atos do órgão quando o assunto é Ufologia. Foi essa a razão da agitação demonstrada pela mídia, primeiramente provocada pela publicação da portaria, e depois pela descoberta de que o Arquivo Nacional está repleto de informações sobre visitantes de outros mundos.

Ocorrências Tráfego Hotel

Ao que parece, um segundo e importante detalhe que teria contribuído substancialmente para a edição da Portaria 551/GC3 foram as respostas que o ministro da Defesa, Nelson Jobim, deu ao Requerimento de Informação da Câmara, RIC 4470/2009, já abordado em artigo anterior [Veja UFO 167, agora disponível na íntegra em www.ufo.com.br]. O requerimento foi a primeira ação da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) no Poder Legislativo — a Câmara dos Deputados — visando cobrar celeridade e cumprimento das leis acionadas no Dossiê UFO Brasil protocolado no Poder Executivo — a Presidência da República. O documento contém nove perguntas sobre a existência, tratamento e destino de informações sigilosas sobre UFOs no Brasil, bem como questiona se a Comissão de Averiguação e Análise de Informações Sigilosas (CAAIS), citada pela Lei 11.111/2005, fora acionada conforme pediu a CBU.

No tocante à Força Aérea Brasileira (FAB), em resposta às questões do Requerimento de Informação da Câmara, o ministro Jobim elencou uma série de medidas tomadas por seus órgãos internos. Lembrou, inclusive, que seria a Aeronáutica o órgão apto a tratar do assunto e responsável por organizar todo tipo de informação gerada no meio militar e civil da aviação. Só entre o gabinete do comandante da Aeronáutica e o gabinete do ministro da Defesa foram trocados 10 ofícios após o protocolo do Dossiê UFO Brasil, um deles contendo o Índice de Ocorrências Tráfego Hotel, do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra), com 30 páginas. Tudo com cópia comprobatória anexada às respostas. O conjunto das informações do ministro é composto por 50 páginas. Não é pouca coisa.
Mesmo antes da publicação da Portaria 551/GC3, determinando a regulamentação no trâmite de ocorrências ufológicas no país, a Aeronáutica já tinha, pelo menos desde 1999, um formulário para pilotos preencherem quando vissem UFOs



Segundo os ofícios conhecidos, toda a documentação restante da Força Aérea referente à questão de discos voadores no país — agora das duas décadas que cobrem os anos de 1990 a 2009 — estaria sendo preparada para envio ao Arquivo Nacional, sendo que nada mais restaria classificado em qualquer um dos graus de sigilo previsto. E que o prazo para finalização desse serviço seria 31 de agosto de 2010 — sendo que a década de 90 foi adiantada para o dia 13 de agosto por iniciativa governamental, o que surpreendeu os ufólogos. Tendo isso em mente, certamente o comandante da Força Aérea resolvera adequar seu órgão às novas normas que a Defesa lhe solicitara e informara à Câmara dos Deputados. E qual seria a melhor maneira de mostrar celeridade e transparência no trato do assunto? Publicando uma norma interna no Diário Oficial da União. E isso foi feito.

Documentos “esquecidos”

Entretanto, ainda com relação ao Requerimento de Informação da Câmara, o RIC 4470/2009, há um grande problema a ser contornado. As respostas do ministro reiteram aquilo que os ufólogos brasileiros já conheciam, a resistência do Exército e da Marinha em liberar seus casos ufológicos, como começou a fazer a Aeronáutica. Ambos os órgãos têm, sabidamente, material sobre o tema e devem disponibilizá-los à Nação. Como já publicamos antes, o Exército até enviou um ofício afirmando que possui documentos ufológicos em seu poder, dois processos sobre o Caso Varginha. O primeiro é uma sindicância instaurada em 10 de maio de 1996 pelo então comandante da Escola de Sargento das Armas (ESA), general Sérgio Coelho Lima, para “apurar fatos acerca de notícias veiculadas na imprensa sobre a participação de militares daquela Escola na apreensão do ET de Varginha”.

E, o segundo, o famigerado inquérito policial militar para o qual os principais investigadores do episódio, o advogado e ex-consultor da Revista UFO Ubirajara Franco Rodrigues e o ufólogo Vitório Pacaccini foram convidados a depor, afim de “prestar esclarecimentos”. Como se sabe, depois deste fato ambos mudaram de posição e silenciaram. Como informa no documento o general-de-divisão Joaquim Silva e Luna, chefe do gabinete do Comandante do Exército, a sindicância foi juntada aos autos do inquérito e encaminhada à Auditoria da 4ª Circunscrição Judiciária Militar, que fica em Juiz de Fora (MG), sendo para lá que a Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) deve agora se dirigir para solicitar seus documentos. Isso será feito.

O que não se entende, no entanto, é como esses dois documentos podem ser tudo o que foi gerado pelo Exército sobre o Caso Varginha, uma vez que, quatro meses antes da primeira sindicância, toda a trama do acontecimento já estava montada. Apresentavam-se quase que diariamente, em toda região sul de Minas e até Campinas (SP), indícios levantados pelos ufólogos de farta documentação existente sobre a captura, traslado, realização de autópsias em seres e até o resgate de destroços de um UFO. Isto sem contar com a misteriosa e trágica morte do soldado Marco Eli Chereze, por infecção generalizada, semanas após capturar uma das criaturas sem nenhuma proteção. É claro que toda essa informação será confrontada e o que se presume faltante será questionado, assim que a campanha consiga ter acesso aos autos da Justiça Militar. E isso será tentado à exaustão.

Não resta dúvida de que foi dado um passo firme e decisivo na direção do reconhecimento dos fenô-menos registrados em nossos céus, que agora, com a decisão governamental registrada na Portaria 551/GC3, merecem também — e principalmente — a atenção da comunidade científica brasileira
Wilson Picler, deputado federal, membro da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU)

A Marinha também se recusa a ceder seus arquivos. O órgão chegou a enviar à Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) um documento identificado como Certidão 60-3/2010, que pode resumidamente ser descrito como uma bizarra espécie de “certidão negativa de casos ufológicos”, assinada pelo capitão-de-mar-e-guerra Celso Luiz de Nazareth, como presidente da Subcomissão Permanente de Avaliação de Documentos Sigilosos do Comandante da Marinha. Da mesma forma que não entendemos o ofício do Exército, também paira desconfiança sobre esta certidão. Só que, neste caso, as provas do equívoco de Nazareth já estão nas mãos da CBU.

Manobras sobre o Rio Amazonas
A prova de que a Marinha retém seus fatos está justamente nos documentos dos anos 90 da Aeronáutica, agora enviados ao Arquivo Nacional. Neles consta a cópia de pelo menos um caso do âmbito da Armada que confronta a referida certidão. É um relatório gerado pelo 4º Distrito Naval do órgão, localizado em Manaus, denominado Informe (A-1) Nº 005, datado de 19 de janeiro de 1981 e devidamente carimbado com a marca da Marinha, caracterizada pelas duas âncoras sobrepostas. O que chamamos de Caso Parintins relata por escrito quando marinheiros da corveta Mearim avistaram cinco UFOs manobrando sobre o Rio Amazonas, perto da localidade de Parintins, naquele estado. O documento contém, inclusive, um croqui descritivo da ocorrência.

Agora resta pavimentarmos o caminho para a recriação do antigo Sistema de Investigação de Objetos Aéreos Não Identificados (Sioani), a entidade que a Aeronáutica criou nos anos 60 para tratar seriamente da questão. Hoje, seu restabelecimento em moldes modernos e com a participação de ufólogos civis, é imperativo
Antonio Celente Videira, coronel da Reserva da Aeronáutica, membro da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU)

Esse fato é apenas um dos vários episódios ufológicos que podemos supor “esquecidos” pela Subcomissão da Marinha. É também razoável lembrar aos integrantes da Armada que ainda existe o mais famoso de todos eles, aquele ocorrido nas águas territoriais brasileiras que circundam a Ilha da Trindade, de 16 de janeiro de 1958, quando o fotógrafo profissional baiano Almiro Baraúna registrou um UFO discóide sobre a área. Ainda é importante ressaltar que é no mínimo muito estranho um capitão-de-mar-e-guerra responder por toda a Marinha Brasileira. Em que pese a grande consideração que temos pelos nossos valorosos oficiais das Forças Armadas, cremos que a referida certidão deveria ser assinada, no mínimo, por um almirante.

Estamos vendo uma nova era se abrir à nossa frente com revelações que agora vêm também do meio militar, mas de fatos para os quais os ufólogos civis vêm chamando a atenção há décadas. O reconhecimento da manifestação de UFOs em nosso espaço aéreo é mais um belo exemplo que a Ufologia Brasileira dá ao mundo
Francisco Pires de Campo, empresário, membro da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU)

Mas, voltando ao festejado Diário Oficial da União de 10 de agosto, tão logo a portaria do Comando da Aeronáutica (COMAER) foi publicada, este autor encaminhou nova solicitação de cópia de documentos administrativos, agora diretamente no setor de protocolo do gabinete de comando da Força Aérea Brasileira (FAB), localizado na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Foi solicitada cópia integral do processo 67000.001974/2010-61, que a Portaria 551/GC3 teria como base para redigir os termos que tanto espantaram a imprensa. Afinal, era a primeira vez que o órgão admitia oficialmente a existência de discos voadores e de relatos de avistamentos.

Não fosse assim, por que seriam editadas normas para pilotos seguirem após avistarem discos voadores? Seria o mesmo que repetir o velho ditado que diz podemos não acreditar nas bruxas, mas que elas existem, existem. Em resposta à nossa solicitação, fomos informados pelos militares do próprio gabinete, inicialmente via telefone e depois por e-mail, que o processo nada mais foi do que uma simples norma burocrática para que se viabilizasse a publicação da citada portaria.

Simples norma burocrática?


O oficialato do comando da Força Aérea relatou, ainda, que a justificativa para que a portaria tenha sido publicada apóia-se no fato de que o órgão deseja tornar todas as suas informações sobre UFOs públicas. Segundo os militares, já não há razão para esconder coisa alguma, até porque isso lhes traz um imenso alívio. “Se não comprometem a segurança nacional, todos os documentos ufológicos devem ser liberados”, declarou à Revista UFO o brigadeiro José Carlos Pereira, ex-comandante do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra). Ou então, como disse o ex-ministro da Aeronáutica Sócrates Monteiro também à esta publicação, “está mais do que na hora destas coisas se tornarem públicas” [Veja UFO 141, 142 e 163, agora disponíveis na íntegra em www.ufo.com.br].

Como um dos criadores da campanha UFOs: Liberdade de Informação Já, sinto-me na posição única e especial de contemplar uma obra histórica sendo finalizada, e que será para sempre um ponto de referência para a Ufologia Brasileira e Mundial. Nós acreditamos, nós conseguimos!
A. J. Gevaerd, jornalista, fundador da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU)

Em conversa franca e aberta com um oficial do referido gabinete de comando da Força Aérea, soubemos que, na verdade, não houve fato novo algum para que a portaria viesse a ser publicada exatamente agora. O que houve foi, isso sim, a natural conseqüência dos ofícios trocados entre a Casa Civil da Presidência da República e o Ministério da Defesa, e deste com a Força Aérea Brasileira (FAB) e seus órgãos subordinados. Ou seja, o repasse das determinações do comando do órgão para abertura gradativa de seus registros ufológicos veio em virtude do processo aberto pela Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU), em 26 de dezembro de 2007, por meio do protocolo do Dossiê UFO Brasil.

Em outras palavras, a Portaria 551/GC3 é, absoluta e inquestionavelmente, uma conseqüência direta da campanha UFOs: Liberdade de Informação Já, e ninguém mais tem dúvidas disso, uma vez que até os militares da Aeronáutica assim admitem. É resultado do trabalho duro dos ufólogos empenhados em descobrir a verdade sobre quem vem nos visitando há milênios.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

A Aracruz Celulose e lideranças indígenas guaranis e tupiniquins firmaram um acordo


A questão indígena e a Aracruz

A Aracruz Celulose e lideranças indígenas guaranis e tupiniquins firmaram um acordo, em dezembro de 2007, para pôr fim a um conflito de terras no Espírito Santo que se arrastava há quase 30 anos. O acordo – denominado Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) – foi intermediado pelo Ministério da Justiça, Fundação Nacional do Índio (Funai) e Procuradoria Geral da República e visou definir as obrigações de cada parte no processo de transferência de 11 mil hectares da Aracruz às comunidades indígenas sobre o assunto.
O entendimento foi conseqüência das portarias declaratórias nº. 1.463 e nº. 1.464, assinadas pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, no dia 27 de agosto, que ampliaram para 18.027 hectares as reservas indígenas no Espírito Santo, quase totalmente em terras da companhia. Desse total, 14.227 hectares referem-se à Terra Indígena Tupiniquim e 3.800 hectares à Terra Indígena Comboios.
As portarias foram resultado de estudos realizados pela Funai a partir de grupo de trabalho instituído em 2005, criado com o intuito de delimitar as terras de ocupação tradicional indígena na região do município de Aracruz (ES). O estudo recomendou a ampliação das terras indígenas para 18.027 hectares, dos quais 7.061 hectares já se encontravam na posse e usufruto permanente das comunidades.
Na ocasião, a Aracruz apresentou uma contestação ao parecer da Funai com documentação composta de um conjunto de 13 volumes e 15 mil páginas – entre mapas históricos, documentos cartorários, fotografias antigas e de satélites, registros históricos e estudos da própria Fundação – apontando o que a empresa entende como inconsistências do laudo. A contestação da companhia foi, contudo, desconsiderada pelo Ministério.
Após a edição das portarias, a Aracruz Celulose – mesmo possuindo o direito de contestar judicialmente as conclusões do grupo de trabalho da Funai – optou por abrir mão da disputa pelas terras que entendia serem legalmente de sua propriedade, a fim de buscar uma solução estável e definitiva para a questão.
Um dos objetivos buscados pela empresa foi a segurança jurídica, de modo a evitar uma nova ampliação das áreas indígenas, criadas em 1983 e já ampliadas em 1998.
Evolução da questão das áreas indígenas no ES
Em 1981, a Aracruz, atendendo a uma solicitação do governo federal, doou uma área de 1.696 hectares para a formação da primeira Reserva Indígena do Espírito Santo. Na escritura de doação, a Funai declarava que as terras pertencentes à Aracruz não eram terras dominiais indígenas. De fato, desde a década de 1960 a Aracruz iniciara a aquisição de terras no Espírito Santo, por meio de escrituras públicas devidamente registradas.
Em 1983, decretos presidenciais homologaram as reservas com uma área total de 4.492 hectares.
Dez anos depois, em 1993, as comunidades indígenas requereram à Funai a ampliação das áreas. Em função disso, a Funai criou um grupo de trabalho que, em outubro de 1995, apresentou um relatório com a proposta de unificação das reservas indígenas, o que demandaria um acréscimo de 14,2 mil hectares. Esse relatório, no entender da Aracruz, apresentou diversas vulnerabilidades.
Com base no mesmo entendimento, em agosto de 1997 o então ministro da Justiça, Íris Rezende, não aceitou o laudo em sua integralidade, e dentro da sua competência, deferiu uma ampliação de 2,6 mil ha (portarias do ministro da Justiça nº.s 193, 194 e 195).
Seguiu-se uma invasão de terras da Aracruz pelos índios, encerrada em abril de 1998, quando foram assinados acordos pelos quais as comunidades indígenas se comprometeram a acatar a decisão do ministro e a Aracruz, de sua parte, a repassar aos índios recursos a serem aplicados em projetos para o desenvolvimento social e econômico das comunidades. Posteriormente, a Aracruz assinou com os índios um acordo comercial para a compra de madeira de eucalipto, dentro do Programa Produtor Florestal mantido pela companhia.
O MAPA prova que os Índios já estavam nas terras, mas uma manobra Legal ou quase legal, resolveu a questão.

ARACRUZ DEVOLVA AS TERRAS ÍNDIGENAS


ENERGIA DO MAL


Esta é a Julieta ela não é uma borboleta.


yanomani faz parte da nossa história


ÍNDIO OU SER HUMANO ?


O uso de produtos químicos

O uso de produtos químicos para acelerar o cultivo fez com 46 hectares de plantações de melancias no leste da Chinaliteralmente explodissem, um caso que é investigado pelas autoridades após outros escândalos de segurança alimentar no país.Os casos foram registrados nos últimos dias em povoados do município de Danyang, onde as plantações do fruto ficaram arruinadas devido ao uso de forchlorfenuron (um acelerador de crescimento) e cálcio, relatou a agência oficial "Xinhua".O agrônomo e pesquisador da Embrapa Transferência de Tecnologia em Campinas Nozomu Makishima, diz que a prática de utilizar o “anabolizante” é não é comum. “Esses produtos são recentes e as empresas, muitas vezes, disponibilizam para testes em fazendas, mas se não for feita uma pesquisa mostrando qual é a dose de aplicação o fenômeno pode ocorrer”, afirma.

Segundo o pesquisador, os produtos aceleram o crescimento sem que a célula da planta acompanhe a velocidade do desenvolvimento. Quando o aumento é normal, a melancia multiplica a célula na medida em que recebe água e nutrientes e o rompimento não acontece. Nas plantas aquosas o volume de água ultrapassa 90% e com o acelerador de crescimento a fruta vai absorver ainda mais líquido e por isso ela não suporta e explode.
Na China, em alguns dos cultivos dois terços das melancias explodiram, muitas delas um dia depois de os agricultores utilizarem os produtos químicos, segundo contou Liu Mingsuo, um dos agricultores. 
Condições 
O curioso fenômeno pode ter sido causado pela inexperiência de muitos dos agricultores, já que em alguns povoados da região, como Dalu, o número de cultivadores de melancias duplicou este ano, após o êxito das colheitas em 2010. Especialistas assinalaram que muitos injetaram o acelerador de crescimento tarde demais, embora tenham acrescentado que a seca na bacia do Yang Tsé pode ter contribuído para as explosões.
Zhang Bin/EFE
Na China, em alguns dos cultivos dois terços das melancias explodiram, muitas delas um dia depois de os agricultores utilizarem os produtos químicos, segundo contou Liu Mingsuo, um dos agricultores
A seca pode sim ter influenciado o fenômeno, segundo o agrônomo Makishima. “Quando consumimos água após um longo período sem tomar o líquido, o corpo responde negativamente. O mesmo acontece com as plantas. No caso das melancias, elas podem ter sofrido com a seca e, a seguir, receberam uma aplicação de um produto como o “anabolizante”, não suportando o excesso de líquido.Especialistas chineses também indicaram que não é tão estranho que as melancias tenham explodido, assegurando ser normal que em alguns casos cerca de 10% dos cultivos se percam por este motivo, embora nesta ocasião o número de casos pareça ser muito maior.Alguns produtores chineses, porém, afirmam que não usaram esses aditivos químicos e que, ainda assim, suas melancias também explodiram.O pesquisador da Embrapa explica que é possível que o fenômeno aconteça em condições naturais. Se chover muito ou a plantação for irrigada demais, o fruto absorve a água disponível e acaba partindo. O prejuízo é inevitável, principalmente se o fruto está no início da maturação.O caso das melancias explosivas na China acontece em meio a uma onda de notícias sobre estranhas manipulações em alimentos para o consumo humano no país. 

terça-feira, 22 de março de 2011

Contatos com os Indios Karajá

Cinta Larga

Historia dos Indios Xerente

Xingu - A Terra Ameaçada

Índios do Brasil

A SITUAÇÃO DO ÍNDIO NO BRASIL SÓ PIORA


Governo mundial é uma reunião de pessoas que têm uma fortuna


O que é um governo mundial? Governo mundial é uma reunião de pessoas que têm uma fortuna incalculável, donas dos maiores bancos do mundo. Eles comandam as finanças de todo o mundo e seus instrumentos para agir nos países são o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), FMI (Fundo Monetário Internacional) e o Banco Mundial. Isso é interferência na economia. Esse é um grupo pessoas agnóstico, amoral (nem moral, nem imoral), aético, e assassino, por que eles matam pessoas de forma muito simples. Para matar 1 milhão de pessoas provoca-se uma fome devastadora nos países, doença, peste — tudo isso são formas de assassinato.

Para desmascarar esse governo mundial, faltam alguns dados que eu ainda não consigo completar — como, por exemplo, o quanto o Brasil exportou em minério de ferro nos últimos 20 anos. Nem o preço, nenhum dado é revelado, mas eu consegui descobrir o método que eles usam. O governo mundial está agindo e sua idéia é acabar com o Estado-nação. Essa história de globalização é um charme para dar entrevista — globalização, o homem, direitos do homem, essa bobagem toda.
 

O importante é que nós temos que enfrentar esse governo mundial. O Brasil tem que enfrentar esse governo a tapa, não tem mais solução. Porque eles compraram o Legislativo, compraram o Judiciário, compraram o Executivo. Eles compraram tudo. Ser o governo mundial é isso aí. Veja o caso da Petrobrás, com licitações de áreas extremamente promissoras. Eles vão vender a preço de banana e os compradores vão ganhar com a prospecção feita. Eles tentam tomar conta de todos os poços de petróleo do mundo, por isso invadiram o Iraque.
 

Esse governo do Brasil é mentiroso. É o governo campeão de mentiras do mundo atualmente. Ou Lula não sabe de nada, fala o que mandam falar e nem sabe que está sendo o maior mentiroso do mundo, ou é conivente. Ele assinou o Consenso de Washington, junto com Fernando Henrique, e o Consenso de Washington é a filiação e obediência a isso. O Consenso de Washington é o USA. O resto é resto.
  A MENTIRA DO MERCADO
O mercado é um engodo. Vou citar um exemplo do que eles fizeram no mundo inteiro: o Brasil tem uma reserva enorme de ferro. Então eles dizem para os brasileiros: “Vocês têm que aumentar a produtividade. Vocês têm muito ferro para exportar mais.” É a teoria da exportação. Preparados, o negócio é exportar. Só que a gente não comanda a exportação, muito menos o preço da nossa mercadoria que vai ser exportada. Então, o que acontece com o minério de ferro? Dizem: “Vocês têm que investir mais.” Muito bem. Para investir mais é preciso comprar máquinas e equipamentos grandes — que só eles têm. O peço é dado por eles. Como não temos dinheiro para pagar os equipamentos, temos que pedir um empréstimo — nos bancos deles e com os juros que eles estipulam. Pagamos os juros que eles querem e ficamos com uma dívida para pagar. Quando recebemos os equipamentos para aumentar a produção, podemos contratar pessoas para fazer o negocio funcionar. 

Grande exemplo é Carajás, um sistema modal perfeito, o mais eficaz do mundo. Fizemos tudo isso. Aí, quando começamos a produzir e aumentar a produção, estamos pagando os juros das dívidas que contraímos para construir o sistema. Mas, como agora a oferta está muito grande, o preço caiu. Em 65 o Brasil não tinha Carajás (que começou a ser construída em 70) e vendia a tonelada a US$ 8,08. Com o passar dos anos esse número foi aumentando, chegando em 1996 a quase US$ 17. Bom, deflacionando os valores, já que o dólar teve inflação, concluímos que o Brasil vende hoje o minério de ferro pelo equivalente a 2,3 vezes menos do que em 65. O Brasil trabalha mais, vende mais matéria prima, e recebe menos. Somados aos juros, paga para exportar.
 

Ainda tem o caso da multinacional que explora e processa o alumínio. Tucuruvi vende o mega watt/hora para ela a dois vírgula qualquer coisa, mas o custo de Tucuruvi é sete vírgula qualquer coisa. Essa diferença paga o brasileiro e quem ganha são eles.
 

Eles fizeram isso com o gás da Bolívia e com o cobre do Chile. A mesma técnica, tudo igualzinho a como fizeram em outros países. O Brasil é o maior produtor de quartzo de alta qualidade e vende a preço ridículo, irrisório, além do nióbio. Tudo nós vendemos abaixo do custo.
  O PAPEL PINTADO
O dólar é uma moeda emitida por 12 bancos privados no USA, os mesmos do governo mundial. E não tem mais lastro em ouro, não tem mais nada em riqueza que apóie o serviço do dólar. O dólar é falso, é papel pintado. Mas, como é que o dólar ainda tem valor? Primeiro, por causa desses governos que pegam dinheiro emprestado e pagam juros em dólar. Para pagar juros em dólar tem que vender matéria-prima para receber dólar. Nós já vendemos mal, recebemos em dólar e pagamos a dívida com ele. Nós valorizamos o dólar. 

O USA está dominando militarmente todos os poços de petróleo. Invadiu o Iraque para dominar as reservas de petróleo, que são grandes. Está fazendo uma confusão na Venezuela também por causa do petróleo. Já avisou que o próximo é o Irã, que tem grande reserva de petróleo. Entraram no Afeganistão e estão acabando com as reservas. A Europa tem que comprar petróleo da Arábia Saudita, do Kuwait, em dólar, e por isso valoriza o dólar. O Japão tem que comprar em dólar. O dólar é realmente papel pintado, mas está sendo mantido na base do poderio militar do USA, pelo controle que ele exerce sobre o petróleo, dívidas externas etc.
  A FARSA DA DEMOCRACIA
A “democracia” foi escolhida por eles como um sistema ideal porque é um sistema aberto e a influência do poder econômico numa democracia é demolidora, devastadora. Cada vez é necessário gastar-se mais para eleger um deputado ou um senador. Cada vez mais os deputados e senadores ficam na mão dos donos do dinheiro. Por exemplo, quem designa os membros do Superior Tribunal Federal? O Executivo. Quem aprova? O Legislativo. O Legislativo está na mão dos donos do dinheiro. Conclusão: só caem no STF as pessoas que eles querem, pessoas que são nomeadas, não juizes de carreira. 

Uma democracia é muito fraca se não tiver Executivo e Legislativo fortes e um Judiciário independente. O que é que eles fizeram para acabar de vez com o Judiciário? Isso eu afirmei em uma entrevista, muito antes deles aprovarem: o objetivo do governo mundial, quando fala de reforma do Judiciário, é um só: a súmula vinculante. Com a súmula vinculante uma decisão do STF em determinado processo não pode ser modificada em nenhum outro tribunal, em processos de mesma natureza — ou seja, pelos juízes de carreira.

Então, com o STF dominado, acabou-se, já que os juízes do Superior Tribunal Eleitoral também são nomeados pelo Executivo. Imagine-se que o STF vai ser consultado sobre uma causa trabalhista entre um operário e uma multinacional. Qual será a sua decisão? A multinacional vai escolher o fórum onde vai ser discutido e resolvido o assunto. Ou seja, o seu país de origem. Isso vai ser uma catástrofe.
 

Essa “democracia”, então, vai se eternizar no poder. Quais os recursos? Primeiro o poder econômico. O PT sabe bem o que é isso. Inventou ministérios e secretarias, criou milhares de cargos para que esse pessoal pague 20% ao PT, que compra os deputados — como comprou o do Prona por US$ 200 mil, mais US$ 5 mil por mês.
 

Outro recurso é o voto eletrônico, inventado por eles para ninguém saber em quem votou e eles fazerem o que quiserem com o voto. O senador Requião deu uma solução para isso, quando sugeriu que o voto fosse impresso e depositado em uma urna lacrada. O resultado sairia rapidamente e depois os votos seriam conferidos. A reação não se fez esperar: “Mas não se pode desconfiar da urna eletrônica, são pessoas honestas...”

Eu acredito que realmente o voto eletrônico democratizou a eleição, porque a urna faz o que quiser com o seu voto. Quanto a isso só tem uma solução, e eu vou para a rua, para o rádio, para a televisão falar: “Não compareçam à eleição!”

Fui candidato a deputado. O meu dinheiro acabou cedinho, porcaria de R$ 20 mil, quase nada. Mas algumas pessoas votaram em mim pelo meu princípio. Sem que eu pedisse famílias me disseram: “Todos nós votamos no senhor. Tá aqui a urna, a sessão e o nome da pessoa.” Aí eu peguei essa relação e fui conferir. Dos dez nomes conhecidos, só quatro confirmados. Seis votos sumiram. E quem disse que quem vota em branco não vota nada? Quem anula o voto transforma em voto para alguém. Ou eles mudam essa porcaria toda ou eu vou puxar um trem de estudantes para invadir o TSE. Vamos invadir aquilo lá e ficaremos uma hora cantando o Hino Nacional. E se não mudar a regra para essa eleição, não votarei.
 

Eu digo que a democracia é a sacerdotisa dos adoradores do bezerro de ouro no templo-mercado.
  O ESTADO MÍNIMO
Fernando Henrique começou com essa história com muita pompa, com muito charme, o intelectualóide-lerdóide, dizendo que o Estado tem que cuidar de segurança, saúde e educação. Só isso. O resto tem que ser separado do Estado. Resultado: a saúde está uma porcaria, a educação está uma porcaria, e as Forças Armadas, que tratam da segurança, estão desmanteladas. A teoria do Estado mínimo serviu para quê? No Estado mínimo você diminui as Forças Armadas. As Forças Armadas (em tese) garantem a integridade do território. Se elas forem fortes, um invasor vai ter problemas para entrar aqui.

Para o Estado diminuir alguém teria que exercer as funções do Estado. Então, usaram a mesma técnica aplicada no USA (lá também o governo mundial está presente, não sei quando é que o povo vai perceber): um troço chamado agência. Agência é um órgão independente. Quando se fala que ele é um órgão independente, quer dizer independente do governo, mas dependente do governo mundial.

Existem duas agências que todos conhecem: CIA (Central Intelligence Agency) e FED (algo como o banco central do USA, composto por um grupo de grandes bancos privados). O diretor da CIA é nomeado por alguém, que não é o presidente dos Estados Unidos, por que ele chega lá, Republicano ou Democrata, mas o cara da FED e da CIA é o mesmo. Quem nomeia os presidentes das agências? O governo mundial. Então, CIA e FED são instrumentos do governo mundial. No Brasil temos vários exemplos: a Agência Nacional do Petróleo (ANP) aumentou o combustível e o presidente da República não estava de acordo. Mas, pela lei, o presidente da agência podia aumentar. A quem ele ouviu? Por quem tomou a decisão? Com toda a banda do Lula a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aumentou as tarifas. Aí ele diplomaticamente foi lá e aumentou menos. Mas a decisão é da agência.
 

Outro exemplo é a Agência Nacional de Águas (ANA). Um absurdo total. É a privatização das reservas hidrominerais do país. Eles vão ser donos da água do país. Não podemos admitir que a água de Petrópolis seja de uma empresa francesa, a Perrier. Então, quem tiver um poço vai pagar para a Perrier? Toda a água do subsolo é deles. E a lei já saiu no governo Cardoso.
  AS ONGS E O ESTADO
Outra coisa que eles usaram para substituir as funções do Estado: as famigeradas Ongs. As Ongs recebem dinheiro do governo e não prestam conta. O relatório da CPI das Ongs que foi feito no Senado, é uma calamidade. Tem indivíduo que recebe R$ 7 milhões por ano da Funasa (Fundação Nacional de Saúde). Com esse dinheiro ninguém faz nada de saúde para os índios e gasta esse dinheiro como quer, pagando as pessoas que ele nomeia, viagens... 

Veja a bagunça que está lá na Amazônia. Os índios estão começando a se revoltar. E isso é ótimo. Os índios é que vão acabar matando todos esses caras das Ongs que só vão lá para embromar. Sociólogo, biólogo — os índios sabem que são sem-vergonhas, e que eles não esqueçam que o índio é invocado.
 

O que eles não sabem: existem várias tribos na Amazônia. Um grupo foi paras cidades e aculturado. E esse número é grande, é muito grande. Se dependesse de mim tomar essa decisão, convocaria todos para o exército, depois mandaria que voltassem para suas tribos, mas à paisana, para acabarem com essa brincadeira.
 

As Ongs atacam ainda na área industrial, acabando com indústrias de material bélico. Para motivar a população vem uma campanha de paz e desarmamento. Isso foi planejado. Primeiro passo: vocês têm que registrar suas armas. Segundo: a lei. Você não pode ter a arma. Você disse que tinha, mas vai ter que devolver. Por que? Para desarmar a população civil. Aí vêm com bandeiras, pombinhos, coisa bonita, a humanidade, desarmamento e paz. Qual é o contrário? Armamento e guerra. Armamento e guerra significam Forças Armadas. O objetivo dessa campanha é desmoralizar, desvalorizar, desacreditar as Forças Armadas de todos os países.
  O ESTADO MÁXIMO DA ONU
Enfraquecido o Estado mínimo, as fronteiras ficam abertas. Aí entra o Estado máximo, que é a ONU. A ONU é um instrumento do governo mundial em vários setores: na Organização Mundial de Comércio (OMC), nas Ongs, na demarcação de terras ambientais e de áreas indígenas etc. A ONU está por trás de tudo. E, ao mesmo tempo em que desmoraliza as forças internas de todos os países, começa a enaltecer a Força Internacional de Paz, que tem míssil, canhão, avião, e até bomba nuclear, se quiser. Para quê tanto armamento se é de paz? E começam a falar na inutilidade das Forças Armadas dos países, por que são eles que garantem as fronteiras. O Estado Máximo é a ONU. Uma farsa. A ONU bloqueou o Iraque, enfraqueceu o Iraque, sacrificou o povo iraquiano, depois o USA invadiu. Isso é um genocídio. A ONU, depois do que fez com o Iraque pode ser chamada de Organização de Nenhuma Utilidade. A Liga das Nações desabou por causa disso: inutilidade. A ONU se transformou num órgão inútil.
  CIÊNCIA, TECNOLOGIA E PESQUISA
Na área de ciência e tecnologia eles atuam muito bem, com frases, dogmas, mentiras. Sobre isso, é dito o seguinte: “Pesquisa é coisa muito cara. Como é muito cara só os paises ricos podem fazer pesquisa.” E a função dos paises pobres é fornecer cérebros. Hoje o Brasil é um grande exportador de cérebros. 

Outra coisa que eles fizeram: atuar nos governos. Tiraram o dinheiro da Embrapa, acabaram com a pesquisa da Petrobrás, nas Forças Armadas, nas universidades, exatamente cortando o dinheiro do orçamento e dizendo: “Não, nós não podemos dar dinheiro para ciência e tecnologia quando o povo está passando fome. Nós temos que comprar alimento para esse povo que passa fome.”

O Centro Tecnológico da Aeronáutica (CTA) sofria o diabo para fazer o VLS (Veículo Lançador de Satélites) e por causa disso tinha muita pressão. O CTA fez um radar, o CTA fez avião. Criou a Embraer. Construiu sozinho, com tecnologia de brasileiros e brasileiras, o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA). O CLA está perfeito, e está operacional. É preciso construir uma nova torre, sim, mas é só ter dinheiro e tempo. O Brasil constrói outro VLS, tudo igual, e eles estão lá atrás (deve ser uma tecnologia danada: como é que eles mandaram uma corrente elétrica para explodir o terceiro VLS?). O que acontece? Vão excluir, bloquear a possibilidade de dar certo, e o VLS vai sumir.

A Embrapa tem que ter verbas. A Embrapa coloca o Brasil em condições de competir com o USA. Se der dinheiro para a Embrapa, ela transfere tecnologia para
ma c� z r ��y Ȝy entre um operário e uma multinacional. Qual será a sua decisão? A multinacional vai escolher o fórum onde vai ser discutido e resolvido o assunto. Ou seja, o seu país de origem. Isso vai ser uma catástrofe.

Essa “democracia”, então, vai se eternizar no poder. Quais os recursos? Primeiro o poder econômico. O PT sabe bem o que é isso. Inventou ministérios e secretarias, criou milhares de cargos para que esse pessoal pague 20% ao PT, que compra os deputados — como comprou o do Prona por US$ 200 mil, mais US$ 5 mil por mês.

Outro recurso é o voto eletrônico, inventado por eles para ninguém saber em quem votou e eles fazerem o que quiserem com o voto. O senador Requião deu uma solução para isso, quando sugeriu que o voto fosse impresso e depositado em uma urna lacrada. O resultado sairia rapidamente e depois os votos seriam conferidos. A reação não se fez esperar: “Mas não se pode desconfiar da urna eletrônica, são pessoas honestas...”

Eu acredito que realmente o voto eletrônico democratizou a eleição, porque a urna faz o que quiser com o seu voto. Quanto a isso só tem uma solução, e eu vou para a rua, para o rádio, para a televisão falar: “Não compareçam à eleição!”

Fui candidato a deputado. O meu dinheiro acabou cedinho, porcaria de R$ 20 mil, quase nada. Mas algumas pessoas votaram em mim pelo meu princípio. Sem que eu pedisse famílias me disseram: “Todos nós votamos no senhor. Tá aqui a urna, a sessão e o nome da pessoa.” Aí eu peguei essa relação e fui conferir. Dos dez nomes conhecidos, só quatro confirmados. Seis votos sumiram. E quem disse que quem vota em branco não vota nada? Quem anula o voto transforma em voto para alguém. Ou eles mudam essa porcaria toda ou eu vou puxar um trem de estudantes para invadir o TSE. Vamos invadir aquilo lá e ficaremos uma hora cantando o Hino Nacional. E se não mudar a regra para essa eleição, não votarei.

Eu digo que a democracia é a sacerdotisa dos adoradores do bezerro de ouro no templo-mercado.

  O ESTADO MÍNIMO

Fernando Henrique começou com essa história com muita pompa, com muito charme, o intelectualóide-lerdóide, dizendo que o Estado tem que cuidar de segurança, saúde e educação. Só isso. O resto tem que ser separado do Estado. Resultado: a saúde está uma porcaria, a educação está uma porcaria, e as Forças Armadas, que tratam da segurança, estão desmanteladas. A teoria do Estado mínimo serviu para quê? No Estado mínimo você diminui as Forças Armadas. As Forças Armadas (em tese) garantem a integridade do território. Se elas forem fortes, um invasor vai ter problemas para entrar aqui.

Para o Estado diminuir alguém teria que exercer as funções do Estado. Então, usaram a mesma técnica aplicada no USA (lá também o governo mundial está presente, não sei quando é que o povo vai perceber): um troço chamado agência. Agência é um órgão independente. Quando se fala que ele é um órgão independente, quer dizer independente do governo, mas dependente do governo mundial.

Existem duas agências que todos conhecem: CIA (Central Intelligence Agency) e FED (algo como o banco central do USA, composto por um grupo de grandes bancos privados). O diretor da CIA é nomeado por alguém, que não é o presidente dos Estados Unidos, por que ele chega lá, Republicano ou Democrata, mas o cara da FED e da CIA é o mesmo. Quem nomeia os presidentes das agências? O governo mundial. Então, CIA e FED são instrumentos do governo mundial. No Brasil temos vários exemplos: a Agência Nacional do Petróleo (ANP) aumentou o combustível e o presidente da República não estava de acordo. Mas, pela lei, o presidente da agência podia aumentar. A quem ele ouviu? Por quem tomou a decisão? Com toda a banda do Lula a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aumentou as tarifas. Aí ele diplomaticamente foi lá e aumentou menos. Mas a decisão é da agência.

Outro exemplo é a Agência Nacional de Águas (ANA). Um absurdo total. É a privatização das reservas hidrominerais do país. Eles vão ser donos da água do país. Não podemos admitir que a água de Petrópolis seja de uma empresa francesa, a Perrier. Então, quem tiver um poço vai pagar para a Perrier? Toda a água do subsolo é deles. E a lei já saiu no governo Cardoso.

  AS ONGS E O ESTADO

Outra coisa que eles usaram para substituir as funções do Estado: as famigeradas Ongs. As Ongs recebem dinheiro do governo e não prestam conta. O relatório da CPI das Ongs que foi feito no Senado, é uma calamidade. Tem indivíduo que recebe R$ 7 milhões por ano da Funasa (Fundação Nacional de Saúde). Com esse dinheiro ninguém faz nada de saúde para os índios e gasta esse dinheiro como quer, pagando as pessoas que ele nomeia, viagens...

Veja a bagunça que está lá na Amazônia. Os índios estão começando a se revoltar. E isso é ótimo. Os índios é que vão acabar matando todos esses caras das Ongs que só vão lá para embromar. Sociólogo, biólogo — os índios sabem que são sem-vergonhas, e que eles não esqueçam que o índio é invocado.

O que eles não sabem: existem várias tribos na Amazônia. Um grupo foi paras cidades e aculturado. E esse número é grande, é muito grande. Se dependesse de mim tomar essa decisão, convocaria todos para o exército, depois mandaria que voltassem para suas tribos, mas à paisana, para acabarem com essa brincadeira.

As Ongs atacam ainda na área industrial, acabando com indústrias de material bélico. Para motivar a população vem uma campanha de paz e desarmamento. Isso foi planejado. Primeiro passo: vocês têm que registrar suas armas. Segundo: a lei. Você não pode ter a arma. Você disse que tinha, mas vai ter que devolver. Por que? Para desarmar a população civil. Aí vêm com bandeiras, pombinhos, coisa bonita, a humanidade, desarmamento e paz. Qual é o contrário? Armamento e guerra. Armamento e guerra significam Forças Armadas. O objetivo dessa campanha é desmoralizar, desvalorizar, desacreditar as Forças Armadas de todos os países.

  O ESTADO MÁXIMO DA ONU

Enfraquecido o Estado mínimo, as fronteiras ficam abertas. Aí entra o Estado máximo, que é a ONU. A ONU é um instrumento do governo mundial em vários setores: na Organização Mundial de Comércio (OMC), nas Ongs, na demarcação de terras ambientais e de áreas indígenas etc. A ONU está por trás de tudo. E, ao mesmo tempo em que desmoraliza as forças internas de todos os países, começa a enaltecer a Força Internacional de Paz, que tem míssil, canhão, avião, e até bomba nuclear, se quiser. Para quê tanto armamento se é de paz? E começam a falar na inutilidade das Forças Armadas dos países, por que são eles que garantem as fronteiras. O Estado Máximo é a ONU. Uma farsa. A ONU bloqueou o Iraque, enfraqueceu o Iraque, sacrificou o povo iraquiano, depois o USA invadiu. Isso é um genocídio. A ONU, depois do que fez com o Iraque pode ser chamada de Organização de Nenhuma Utilidade. A Liga das Nações desabou por causa disso: inutilidade. A ONU se transformou num órgão inútil.

  CIÊNCIA, TECNOLOGIA E PESQUISA

Na área de ciência e tecnologia eles atuam muito bem, com frases, dogmas, mentiras. Sobre isso, é dito o seguinte: “Pesquisa é coisa muito cara. Como é muito cara só os paises ricos podem fazer pesquisa.” E a função dos paises pobres é fornecer cérebros. Hoje o Brasil é um grande exportador de cérebros.

Outra coisa que eles fizeram: atuar nos governos. Tiraram o dinheiro da Embrapa, acabaram com a pesquisa da Petrobrás, nas Forças Armadas, nas universidades, exatamente cortando o dinheiro do orçamento e dizendo: “Não, nós não podemos dar dinheiro para ciência e tecnologia quando o povo está passando fome. Nós temos que comprar alimento para esse povo que passa fome.”

O Centro Tecnológico da Aeronáutica (CTA) sofria o diabo para fazer o VLS (Veículo Lançador de Satélites) e por causa disso tinha muita pressão. O CTA fez um radar, o CTA fez avião. Criou a Embraer. Construiu sozinho, com tecnologia de brasileiros e brasileiras, o Centro de Lançamento de Alcântara (CLA). O CLA está perfeito, e está operacional. É preciso construir uma nova torre, sim, mas é só ter dinheiro e tempo. O Brasil constrói outro VLS, tudo igual, e eles estão lá atrás (deve ser uma tecnologia danada: como é que eles mandaram uma corrente elétrica para explodir o terceiro VLS?). O que acontece? Vão excluir, bloquear a possibilidade de dar certo, e o VLS vai sumir.

A Embrapa tem que ter verbas. A Embrapa coloca o Brasil em condições de competir com o USA. Se der dinheiro para a Embrapa, ela transfere tecnologia para ter o controle, e o Brasil, produtor mundial de grãos, abastece a Rússia e a China, o que não é nada interessante para o USA. A Califórnia era um deserto. Se alguém quiser ver o que era a Califórnia, vá a Las Vegas. Ande 1 km para ver o que era a Califórnia. Eles irrigaram a Califórnia, levaram adubo, levaram a terra e com isso ela se transformou no maior estado do USA. Seus produtores abastecem vários países do mundo, mas a Califórnia é o pior solo do USA, pior que o Nordeste nas zonas da seca. E o Nordeste é três vezes maior do que a Califórnia.

Estes safados constroem represas de araque, e há séculos nós estamos nessa brincadeira. Para começar, deve-se fazer desvio de rios e irrigar o Nordeste. A grande característica é a seguinte: na irrigação, você abre e fecha a torneirinha na hora que quiser. A chuva você não controla, chove mais ou chove menos, mas se você abre a torneirinha todo dia, de manhã tanto, à tardinha tanto, o fruto se desenvolve que é uma barbaridade.

  AS CAUSAS DO NARCOTRÁFICO

Quando alguém quer resolver um problema tem que atacar e eliminar a causa. E qual é a causa do tráfico de drogas? Consumo. Se não houver consumo não há tráfico. O que é que você tem que atacar? O consumo. Se você atacar o consumo e ele diminuir, o que acontece? Quem lucra com a droga perde dinheiro. Quem consegue lavar US$ 400 bilhões por ano? Alguma empresa? Algum país? Banco pequeno? Banco médio? Só os grandes, os gigantescos bancos, que pertencem aos membros do governo mundial. Quem lava o dinheiro da droga do mundo inteiro é o governo mundial. Por isso o USA não pode diminuir o consumo, que está aumentando.

Sem falar que o combate ao tráfico é um excelente negócio. Ou se vende arma para traficante ou para a polícia. Morre um traficante, é substituído na mesma hora. E quanto mais morre traficante e policial, menos eles chegam perto do cara que trabalha com o dinheiro da droga. Para eles é ótimo.

  PREVIDÊNCIA PRIVADA

Esses cachorros, não satisfeitos em ganhar dinheiro com os bancos, com juros da dívida, tráfico, nessas transnacionais, que são instrumentos deles, ainda sentam um testa-de-ferro lá para dizer que é quem manda. E criam outra mentira: a previdência privada.

Você desconta x% do seu salário por mês para a previdência. Eles não dizem que é para fazer o seu patrimônio. Quem vai te pagar não é a previdência, é o rendimento do seu patrimônio. Uma sugestão seria que o trabalhador recebesse uma comunicação semestral sobre o valor do seu patrimônio, e qual é a aposentadoria a ser recebida em função desse patrimônio. Quando chegasse a 30 anos, você optaria por receber a aposentadoria ou o seu patrimônio. O trabalhador tem direito de controlar seu patrimônio. Eu acredito que muita gente ia preferir pegar o seu patrimônio. Porque com rendimento de 0,5% ao mês você pega esse patrimônio e converte num táxi, e tira mais de 1% ao mês. Se o sujeito é negociante, por exemplo, vai preferir o patrimônio e investir em seu comércio.

Para fazer um caixa, que seria controlado pelo governo, o empregador contribuiria com 5,4%. Esse caixa seria para atendimento ao aposentado, saúde, casa própria etc., um dinheiro para apoio ao trabalhador.

Nunca existiu rombo na previdência. Na realidade o que existe é roubo na Previdência. Nisso veio o Fernando Henrique com análise social, inteligentólogo, e aquela cara de sábio dizendo: “Precisamos escolher organizações que tenham patrimônio grande para poder arcar com esse recurso e não quebrar a previdência.” Ou seja: os grandes bancos. Quem são os grandes bancos? Os mesmos do governo mundial. Por isso o HSBC, Citybank, Santander e outros vieram comprar banquinhos pequenininhos no Brasil.

A previdência privada é uma grande mentira. O meu filho ligou do Canadá dizendo: “Aqui está impossível, está um roubo na previdência (pública).” Aí eu disse: “Ah, já vi esse filme.” Meu filho já está contribuindo com a previdência privada. E qual o banco? “Ah, um banco grande.” Lá o processo já está adiantado.

No Canadá a aposentadoria é com 70 anos. O cara praticamente vai contribuir 50 anos com patrimônio. A 1% ao mês, o valor é astronômico. E você receberia? É astronômica a evolução do dinheiro. É juro sobre juro. No fim dá uma coisa imensa. Milhões e milhões. Está explicado por que estes bancos estão aí.

  LIBERDADE DE IMPRENSA

A liberdade de imprensa não é para o jornalista, muito menos para o dono do jornal ou da televisão. A liberdade de imprensa é para o indivíduo, porque é eleque tem o direito de ser o único com opinião contrária à da imprensa e de que essa seja escrita na imprensa. Não é o para o jornalista falar o que quiser. Muito menos aquela piada do Chateaubriand: “Se você quer botar sua opinião, faça como eu. Compre um jornal.” Nesses últimos 60 anos a imprensa é formada por chantagistas, não jornalistas.

Hoje há uma confusão entre publicidade e propaganda. Existem diferenças: com a publicidade você exalta as qualidades de um produto. Então você trabalha nisso: o produto é bom porque funciona mesmo, é mais barato, é mais bonito, a qualidade do produto. Na propaganda você atua no consciente e no subconsciente também. Propositalmente eles misturaram as duas coisas.